O líder das Forças de Apoio Rápido (RSF), o grupo sudanês que luta contra os militares do país, disse que vai perseguir o chefe das forças armadas “e levá-lo à justiça”.
Forças leais aos dois generais rivais disputam o controle do Sudão e intensificaram os combates em diferentes cidades do país. Desde o último sábado, os confrontos já deixaram quase 100 mortos e mais de 300 feridos.
“Estamos lutando contra os islâmicos radicais que esperam manter o Sudão isolado e no escuro, e longe da democracia. Continuaremos a perseguir (o chefe militar Abdel Fattah) Al-Burhan e levá-lo à justiça”, disse o líder do RSF, Mohamed Hamdan Dagalo, também conhecido como Hemedti, no Twitter.
“Não atacamos ninguém. Nossas ações são apenas uma resposta ao cerco e ataque contra nossas forças. Estamos lutando para que o povo do Sudão assegure o progresso democrático, pelo qual há tanto anseia”, acrescentou.
Hemedti e o líder militar Burhan, que já foram aliados, agora estão presos em uma luta pelo poder sobre quem será subordinado a uma potencial nova hierarquia de governo civil.
Seu conflito trouxe morte e destruição para a população civil no Sudão.
Este conteúdo foi criado originalmente em inglês.
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