Sérgio Cabral volta a postar dicas para o “sextou”

O ex-governador do Rio de Janeiro (2007-2014) Sérgio Cabral publicou, nesta 6ª feira (17.jan.2025), um vídeo no seu perfil no Instagram em que traz indicações para o fim de semana de 3 filmes que o emocionaram

Nas imagens, Cabral aparece de óculos escuro em uma piscina, aproveitando o sol. “Nesse final de semana, eu tenho 3 dicas para vocês. Mas 3 dicas que puxei pela memória e que me emocionaram muito”, diz.

Assista (1m37):

O primeiro filme que ele recomenda é o filme de produção norte-americana Blade Runner, de 1982. Segundo o ex-governador, a obra “prevê um futuro que mais ou menos estamos vivendo hoje“. Ele disse se tratar de um filme que o tocou muito e que em uma história com humanos e não-humanos o “encanta pelo amor“.

Os outros filmes indicados por Sérgio Cabral na publicação foram o drama italiano Cinema Paradiso, de 1988, e o clássico brasileiro Eles não usam black tie, com a atriz Fernanda Montenegro, de 1981.

Na última 6ª feira (10.jan), o ex-governador, preso em 2016 por envolvimento na Operação Lava Jato, também postou nos stories do Instagram um vídeo em que fazia exercícios e dava dicas de como aproveitar o fim de semana. Cabral tem usado as redes sociais desde 2023 para publicar vídeos de sua rotina.

Internautas criticaram o vídeo do político:

CABRAL E A JUSTIÇA
Sérgio Cabral teve mais de 20 condenações na Justiça, a maioria por corrupção. Suas penas ultrapassam 400 anos de prisão. O ex-governador, no entanto, foi beneficiado pelo fim da Lava Jato e das decisões do STF, que se estenderam por todas as Instâncias da Justiça.

Em 2023, o TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) reverteu a última ordem de prisão domiciliar do político por outras medidas cautelares. Hoje, Cabral está livre para circular fora de casa, desde que saia com tornozeleira eletrônica e com o compromisso de ir mensalmente à Justiça.

O processo de soltura de Cabral começou em 2022, quando a 2ª Turma do Supremo revogou a sua prisão relacionada a condenações da operação Lava Jato.

O político foi preso em 2016, suspeito de comandar uma organização criminosa que fraudava licitações e cobrava propina de empreiteiras. As investigações focaram nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, da Petrobras.

Em 2019, o ex-governador prestou depoimento ao juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.Na ocasião, estava preso e o depoimento apontou o envolvimento de ex-colaboradores de sua gestão em esquemas de desvio de dinheiro, como o ex-secretário de Saúde, Sérgio Côrtes, e o ex-chefe da Casa Civil do Rio, Régis Fichtner.