Foi usada a técnica de explosivos controlados para fragmentar as rochas; desabamento ocorrido em dezembro deixou 14 mortos
Pouco mais de 1 mês depois do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, no rio Tocantins, entre as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, sobre a BR-226, uma operação de implosão foi realizada neste domingo (2.fev.2025) para remover a estrutura remanescente.
Coordenada pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a implosão foi realizada por volta das 14h e durou alguns segundos. Foi empregada a técnica do fogo controlado, que usa calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas e de concreto. Todo o perímetro da área foi evacuado e cerca de 250 quilos de explosivos foram usados. Ao todo, cerca de 14.000 toneladas de concreto foram demolidas pela explosão.
A partir de agora, as equipes do Dnit e do consórcio contratado para a construção da nova ponte vão fazer a limpeza da área e do rio Tocantins. Os detritos oriundos da implosão não são considerados poluentes. “O prazo para reconstrução da ponte é de um ano, findando em dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse corredor importante para o país”, declarou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Fábio Nunes.
No desabamento da ponte, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, morreram 14 pessoas. Ainda há 3 desaparecidas.
O acidente reduziu significativamente a atividade econômica na região, cuja maior parte da renda gira em torno do transporte rodoviários de cargas na BR-226, especialmente para o escoamento da produção de milho e soja, vinda de Estados como Mato Grosso, Pará, Tocantins e Piauí.
Com informações da Agência Brasil.