Medidas anunciadas pelo diretor-geral Tedros Adhanom incluem congelar o recrutamento de novos profissionais de saúde
O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom, anunciou nesta 2ª feira (3.fev.2025) uma série de medidas para reduzir custos e priorizar programas da entidade. A decisão foi tomada depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (republicano), informou que vai retirar o país da lista de países-membros da OMS.
“O anúncio dos Estados Unidos tornou nossa situação ainda mais crítica”, disse Tedros, ao discursar na abertura da reunião anual do conselho executivo da entidade. “Informamos um conjunto de medidas com efeito imediato para proteger ao máximo nossa força de trabalho”.
O pacote, segundo o diretor-geral, inclui:
fazer um realinhamento estratégico de recursos;
congelar o recrutamento de novos profissionais de saúde, exceto em áreas consideradas mais críticas;
reduzir despesas com viagens;
renegociar os principais contratos de aquisição de produtos e insumos;
reduzir investimentos.
Em sua fala, Tedros defendeu o trabalho da OMS e as reformas recentes conduzidas pela entidade. Reiterou o apelo para que os Estados Unidos reconsiderem a decisão de deixar a lista de países-membros e pediu que o governo Trump dialogue com a agência sobre a possibilidade de novas mudanças.
“Lamentamos a decisão e esperamos que os Estados Unidos reconsiderem. Acolheríamos com agrado um diálogo construtivo para preservar e reforçar a relação histórica entre a OMS e os Estados Unidos”, declarou o diretor-geral.
Com informações da Agência Brasil.