Mandato do presidente argentino termina no fim de 2023; ele deu a declaração neste domingo depois de votar
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, votou na manhã deste domingo (22.out.2023) na Universidade Católica da Argentina em Puerto Madero, Buenos Aires. Na saída, o chefe do Executivo argentino foi questionado por jornalistas se deixará vida política depois do fim do mandato em dezembro deste ano. Em resposta, Fernández disse: “Isso não importa”.
O chefe do Executivo também ressaltou a importância de os argentinos comparecerem aos locais de votação. “Nós, argentinos, estamos decidindo o futuro. Convido todos a votar e a se manifestar”, declarou.
Assista (2min35s):
Em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), Fernández compartilhou uma foto em que aparece votando em Buenos Aires. Ele também pediu que “todos os argentinos” defendam e decidam o futuro do país nas urnas.
Con responsabilidad y convicción, he ejercido mi derecho al voto.
Mientras cumplimos 40 años de democracia, convoco a cada argentina y argentino a defenderla y a decidir el futuro de la patria en las urnas 🇦🇷🗳️ pic.twitter.com/B9tegE05n6
— Alberto Fernández (@alferdez) October 22, 2023
A Casa Rosada, perfil oficial da Presidência da Argentina, publicou um vídeo da chegada de Fernández para votação e sua declaração aos jornalistas na saída da Universidade Católica da Argentina.
Assista ao momento em que Fernández vota para presidente da Argentina (4min31s):
Veja fotos da eleição na Argentina neste domingo:
Ex-presidente da Argentina, Maurcío Macri, ex-presidente da Argentina, votou por volta de 10h30, na Escola Lenguas Viva, em Buenos Aires
Candidato à Presidência e governador da província de Córdoba, Juan Schiaretti, votou na manhã deste domingo (22.out)
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, votou por volta de 9h30 no bairro de Puerto Madero, em Buenos Aires
Mais de 35,8 milhões de eleitores argentinos, sendo 449 mil no exterior, vão às urnas neste domingo (22.out.2023)
Milhares de eleitores votam neste domingo (22.out) para definir o novo presidente da Argentina
ENTENDA AS ELEIÇÕES NA ARGENTINA
Na Argentina, as eleições presidenciais são realizadas a cada 4 anos. A Câmara elege a cada 2 anos metade dos deputados (130 ou 127, alternadamente a cada eleição, de 257 cadeiras) para mandatos de 4 anos. Já os senadores têm mandatos de 6 anos. Cada eleição legislativa escolhe 1/3 da Casa Alta, que tem 72 assentos.
O país tem, atualmente, 35,8 milhões de eleitores, sendo que 449 mil moram no exterior. A população total é de 46,2 milhões.
cargos em disputa e método de votação: presidente, governador de 3 províncias (Buenos Aires, Catamarca e Entre Rios), 130 deputados e 24 senadores. O voto é obrigatório para maiores de 16 anos. A votação é feita em cédulas de papel. Entenda aqui como funcionam as eleições na Argentina;
candidatos a presidente: Javier Milei (La Libertad Avanza), Sergio Massa (Unión por la Patria), Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda). Leia os perfis e plataformas de campanha aqui;
o que dizem as pesquisas: a expectativa é por um 2º turno entre Javier Milei e Sergio Massa ou vitória direta de Milei já neste domingo. Leia mais aqui;
o que é preciso pra vencer no 1º turno: conquistar ao menos 45% dos votos válidos ou 40% dos votos com uma diferença de 10 pontos percentuais em relação ao 2º colocado;
Buenos Aires é decisiva para vitória: juntas, a província e a cidade autônoma de Buenos Aires concentram 43% do eleitorado argentino. Leia mais aqui;
crise econômica pode derrotar peronismo: com hiperinflação, taxa de juros exorbitante e 40% da população na linha da pobreza, o sentimento de frustração deteriorou a popularidade do governo de Alberto Fernández, o 4º presidente peronista das últimas 5 eleições. Leia mais aqui;
Lula e Massa X Bolsonaro e Milei: amigo dos Kirchner e de Alberto Fernández, Lula atuou para fortalecer a candidatura de Massa durante a campanha, enquanto Bolsonaro prometeu ir à Argentina para uma eventual posse de Milei. Um vídeo em tom pejorativo que circula na Argentina compara o ex-presidente ao candidato libertário. Assista aqui;
OPINIÃO: Milei não é Bolsonaro nem Trump, escreve Marcelo Tognozzi.
PESQUISAS PARA O 1º TURNO
PESQUISAS PARA O 2º TURNO