Loja de departamentos em Lisboa já aceita Pix

A loja de departamentos El Corte Inglés em Lisboa, Portugal, agora permite que brasileiros paguem suas compras usando o Pix, em reais.

O consultor de serviços financeiros Maurício Baum publicou a foto de uma placa da loja anunciando a modalidade de pagamento no LinkedIn. “Conversei com o vendedor e ele disse que tem feito muito pagamento no Pix”, relatou.

Segundo Baum, a transação seria vantajosa para o cliente e para o vendedor, visto que as transações internacionais têm uma tarifa da operação de 2% além do IOF de 0,38% (que são pagos pelo cliente).

“Bom para o turista com cartão em moeda real que evita o IOF do cartão de compra internacional e bom para o merchant que evita o MDR do cartão”, disse. 

Pix em Portugal 

Com a presença cada vez maior de brasileiros em Portugal, o Pix está se popularizando em lojas para atrair os consumidores. A única exigência é que o comprador tenha uma conta bancária no Brasil com a modalidade de pagamento habilitada.

Segundo a Redunig, empresa de pagamentos do país, o objetivo é facilitar as transações tanto para moradores quanto para turistas.

“Além de ser um dos métodos de pagamentos digitais em maior crescimento, a partir de agora também está disponível em Portugal graças a uma parceria entre a Unicre e o Braza Bank”, afirmou a empresa em um comunicado. 

“Asseguramos a cotação no momento do fechamento, o que significa que você sabe exatamente quanto irá pagar, e a loja, quanto receberá em euros”, disse Tiago Cruz, analista financeiro da Braza Bank.

Além da praticidade, os valores gastos podem ser conferidos imediatamente pelo aplicativo do banco no celular.

Popularidade do Pix

O Pix passou o dinheiro impresso e tornou-se o meio de pagamento mais utilizado no Brasil, segundo levantamento do BC (Banco Central) divulgado em 4 de dezembro de 2024. A pesquisa mostra que 76,4% das pessoas utilizam o método para fazer compras ou pagar contas. Eis a íntegra do relatório (PDF – 4 MB).

Já o uso do dinheiro em espécie caiu de 83,6% em 2021 para 68,9% em 2024. Ficou atrás também do cartão de débito, que subiu de 61,7% para 69,1% no período.