Países movimentaram US$ 11 bilhões em 2024; saldo comercial é baixo para o Brasil, de US$ 147 milhões
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pousa no Japão na 2ª feira (24.mar.2025) para tratar do comércio de carne bovina e negociar um acordo comercial entre o país asiático e o Mercosul. O Japão ocupa a 11ª posição no ranking da corrente comercial (soma das exportações e importações) de nações com o Brasil.
A corrente comercial somou US$ 11,0 bilhões em 2024. Esse valor representa uma queda de 6,3% ante 2023, quando totalizou US$ 11,7 bilhões. Os dados são do Comex Stat, do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, da Indústria, do Comércio e dos Serviços.
O Japão é o 3º maior parceiro comercial do Brasil na Ásia, atrás de China e Índia. Ocupa a 11ª posição no ranking de países que mais compram produtos do Brasil e a 10ª colocação entre os que mais vendem ao país comandado por Lula.
O saldo comercial (exportações menos importações) é baixo entre as nações. O Brasil exportou US$ 5,58 bilhões e importou US$ 5,43 bilhões. O superavit comercial do Brasil foi de US$ 147 milhões, o 67º no ranking de países.
O Itamaraty quer que autoridades sanitárias japonesas façam uma análise das condições da carne bovina do Brasil. O Brasil quer ampliar o comércio de proteína animal com o país.
As carnes já figuram entre os itens mais exportados pelo Brasil ao Japão, mas a venda é concentrada em galinhas e suínos. Do total comercializado (US$ 1,16 bilhão), quase a totalidade (US$ 1,12 bilhão) é destas proteínas.
O minério de ferro e o café estão entre os itens mais exportados do Brasil para o Japão.
Do lado da importação, o Brasil é comprador principalmente de produtos ligados ao ramo automotivo, como caixas de marcha, máquinas, peças, motos e outros.