Manifestações serão realizadas em 15 Estados e no DF; principal palanque será em Salvador, onde o evento contará com a presença de Gleisi Hoffmann e do governador Jerônimo Rodrigues
Partidos e organizações de esquerda vão às ruas neste sábado (23.mar.2024) para atos em “defesa da democracia”. As manifestações têm pautas difusas. Vão relembrar o golpe militar de Estado de 1964, pedir que não haja anistia para os envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro e cobrar o fim do “genocídio na Palestina”.
Os atos são organizados pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, com o apoio de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), e de partidos como PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, PC do B e Psol.
As manifestações deste sábado começaram a ser planejadas dias depois do ato de 25 de fevereiro organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na avenida Paulista, em São Paulo.
O Poder360 estimou que cerca de 300 mil a 350 mil pessoas compareceram ao ato. Comparações serão inevitáveis. Procurada pelo jornal digital, a organização dos protestos de esquerda não deu nenhuma estimativa de público.
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Os atos da esquerda estão previstos (leia no quadro abaixo onde serão realizados e os horários) em 15 Estados, em Brasília e em 2 países (Espanha e Portugal). A manifestação em Salvador (BA) é considerada pelos organizadores como a principal.
A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e o líder do Governo no Senado e ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, confirmaram presença no ato da capital baiana, no largo do Pelourinho.
Eis quem também vai:
Éden Valadares, presidente estadual do PT Bahia;
Geraldo Júnior (MDB-BA), vice-governador da Bahia e pré-candidato a prefeito de Salvador;
João Paulo Rodrigues, integrante da Direção Nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra);
Luciana Santos, presidente nacional do PC do B (Partido Comunista do Brasil;
Lucinha Barbosa, secretária nacional de Movimentos Populares do PT;
Manuela Mirella, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes);
Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Em São Paulo, o ato será no largo de São Francisco, na região central da capital paulista.
Apesar de ser um ato da esquerda com a participação do Psol, o deputado Guilherme Boulos (Psol-SP) não confirmou presença. O congressista é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo nas eleições municipais de 2024, e deve participar de evento da Rede Solidariedade em apoio à sua candidatura. Será no Teatro Oficina, às 14h –o local fica a cerca de 1 km do largo de São Francisco.
O ato no Rio de Janeiro foi cancelado por causa das chuvas.
QUEM APOIA OS ATOS DESTE SÁBADO
PT;
PC do B;
Psol;
ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia);
ADJC (Associação dos Advogado e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania);
Afronte (Juventude do Psol);
Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil);
CMP (Central de Movimentos Populares);
Cebrapaz (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz);
Conam (Confederação Nacional das Associações de Moradores);
Conaq (Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos);
CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Educação);
CPP (Conselho Pastoral dos Pescadores);
Conen (Coordenação Nacional de Entidades Negras);
Contraf Brasil (Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil);
CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
CUT;
FUP (Federação Única dos Petroleiros);
Feed (Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito);
Inesc (Instituto de estudos socioeconômicos);
Levante popular da Juventude;
MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens);
MAM (Movimento pela Soberania Popular na Mineração);
MCP (Movimento Camponês Popular);
MMC (Movimento de Mulheres Camponesas);
MTD (Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos);
MBP (Movimento Brasil Popular);
MMM (Marcha Mundial das Mulheres);
MTST (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto);
MTC (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo);
MST;
MNU (Movimento Negro Unificado);
MNLM (Movimento Nacional de Luta por Moradia);
MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores);
Mídia Ninja;
PBP (Projeto Brasil Popular);
RNMP (Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares);
Rua – Juventude anticapitalista;
UBM (União Brasileira de Mulheres);
Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
UJS (União da Juventude Socialista);
Unegro (União de Negros pela Igualdade);
UNE;
Vida e Justiça (Associação Nacional em Apoio e Defesa dos Direitos das Vítimas da Covid-19).