Esquerda fracassa ao tentar incorporar verde e amarelo em ato

Políticos fizeram apelos para resgatar símbolos nacionais, mas vermelho predominou em manifestação no centro de São Paulo

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) pediu nas redes sociais para que as pessoas aparecessem de verde e amarelo. O presidente do PT, Edinho Silva, divulgou um comunicado dizendo que era preciso evitar que a direita sequestrasse o Dia da Independência.

Os apelos da véspera até renderam a presença de bandeiras do Brasil na Praça da República neste domingo (7.set.2025). Algumas delas eram vendidas a R$ 30. Mas o vermelho, cor tradicional da esquerda, predominou na manifestação pela soberania e contra a anistia convocada por políticos, centrais sindicais e movimentos sociais no centro de São Paulo.

Boulos foi de camiseta amarela. Algumas pessoas apareceram enroladas na bandeira do Brasil. Uma enorme bandeira, aliás, foi estendida na avenida Ipiranga, ao lado da concentração dos manifestantes. Veja fotos:

O deputado federal Guilherme Boulos participou do ato da esquerda na Praça da República pela soberania

Manifestantes na praça da República; mulher aparece enrolada na bandeira brasileira

Bandeira do Brasil gigante é estendida na avenida Ipiranga, no centro de São Paulo

A predominância do vermelho, porém, foi maior. Bandeiras do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e das centrais sindicais também estavam presentes, como tradicionalmente acontece nas manifestações de esquerda. Veja fotos:

Manifestantes de esquerda se concentram na Praça da República, no centro de São Paulo, com bandeira pela prisão de Bolsonaro

Cartazes contra a escala 6 X 1 também foram levados pelos manifestantes de esquerda à Praça da República

Manifestantes se concentram na Praça da República, no centro de São Paulo, com bandeiras de partidos e pixulecos de Bolsonaro e Trump

Assista a trecho do ato na Praça da República (1min14s):

As cores verde e amarelo, que representam o Brasil, tornaram-se presença constante em manifestações da direita, especialmente a partir dos anos de 2015 e 2016. Foi quando opositores do governo da então presidente Dilma Rousseff (PT) foram às ruas pedir seu impachment. A camisa amarela da seleção brasileira também virou símbolo da direita.

Neste domingo (7.set), bolsonaristas também fizeram um ato em São Paulo. Na concentração na avenida Paulista, o verde e o amarelo predominaram.

Manifestantes seguram cartazes na avenida Paulista com a frase: “Eleição sem Bolsonaro é ditadura”

Os manifestantes da direita pedem a anistia dos condenados de 8 de Janeiro e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentar um golpe de Estado depois de perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022. Bolsonaro deve ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) até 6ª feira (12.set).

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-brasil/esquerda-fracassa-ao-tentar-incorporar-verde-e-amarelo-em-ato/

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