Resultado representa alta de 6,76% ante o mesmo mês em 2024, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego
O Brasil criou 148.992 empregos com carteira assinada em maio de 2025. O resultado representa uma alta de 6,76% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram criados 139.557 postos.
Trata-se do 5º mês seguido em que há saldo positivo, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados foram divulgados nesta 2ª feira (30.jun.2025) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Leia a trajetória mensal do saldo de empregos:
Em maio, houve 2,26 milhões de admissões e 2,11 milhões de desligamentos.
De janeiro a maio, houve a abertura de 1,05 milhão de postos de trabalho. A quantidade é 4,9% menor do que a registrada no mesmo período em 2024.
O Brasil agora tem pouco mais de 48,25 milhões de pessoas trabalhando formalmente nos setores público e privado.
SALÁRIO MÉDIO
O salário médio de admissão foi de R$ 2.248,71 em maio. O resultado representou uma redução de R$ 10,98 (ou queda de 0,49%) em relação a abril (R$ 2.259,69), considerando o valor corrigido pela inflação.
Na comparação com maio de 2024, houve uma queda real de R$ 1,15 (ou redução real de 0,05%).
SETORES
Segundo o Caged, todos os 5 grupos de atividades econômicas tiveram saldo positivo em maio.
Eis os resultados setoriais:
serviços – 70.139 postos;
comércio – 23.258 postos;
indústria – 21.569 postos;
agropecuária – 17.384 postos; e
construção – 16.678 postos.
No acumulado do ano, os 5 grupos também tiveram saldo positivo. Eis os resultados setoriais de janeiro a maio de 2025:
serviços – 562.984 postos;
indústria – 209.685 postos;
construção – 149.233 postos;
agropecuária – 72.650 postos;
comércio – 56.708 postos.
ESTADOS
O ministério afirma que 26 das 27 unidades federativas registraram saldo positivo na criação de empregos em maio. O Estado de São Paulo registrou o maior número de postos (33.313), com destaque para serviços (+18.813).
Rio Grande do Sul foi o Estado com maior queda no saldo: menos 115 postos (variação próximo de 0%), com impacto menos 3.102 postos da agropecuária.