Bolsonaro não deve ir a ato por anistia após veto de médicos

Ex-presidente recebeu alta hospitalar neste domingo (4.mai) e segue recuperação cirúrgica em casa

Médicos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não recomendaram que ele compareça ao ato por anistia marcado para a 4ª feira (7.mai.2025). Ele recebeu alta do hospital DF Star, em Brasília, neste domingo (4.mai), e segue o tratamento médico em casa. 

Bolsonaro permaneceu 22 dias internado na unidade de saúde por complicações intestinais. Em 13 de abril foi submetido a uma cirurgia de laparotomia exploradora para desobstruir o intestino e reconstruir a parede abdominal.

Na saída da unidade de saúde, o ex-presidente falou com jornalistas e apoiadores. Os médicos Claudio Birolini e Leandro Echenique afirmaram que o político deve continuar recluso de 3 a 4 semanas, evitando aglomeração e atividades físicas intensas. 

“Orientamos que ele faça uma dieta mais pastosa, evite aglomerações, pois isso ainda pode interferir na recuperação da cirurgia, sem atividade física mais intensa. Visitas ficam a critério dele, mas ainda de forma reservada”, afirmou o Dr. Claudio Birolini. 

O médico Leandro Echenique afirmou que o ex-presidente precisa seguir as recomendações para evitar novas complicações. Ele afirmou que a recuperação de Bolsonaro foi “acima do esperado”. 

“Vão ser semanas em que ele vai ficar mais resguardado. As intercorrências que ocorreram foram todas controladas: a pressão arterial, a inflamação do fígado. O presidente tem uma saúde muito forte, não tem histórico de bebidas, cigarro –isso contribuiu demais. A recuperação dele foi acima do esperado. Ele está pronto para, aos poucos, voltar à vida normal”, declarou. 

Assista Bolsonaro recebe alta após 22 dias internado (5min51s): 

SAÚDE DE BOLSONARO

Desde que sofreu o atentado em 2018, Bolsonaro foi internado várias vezes. Na ocasião, ele foi esfaqueado e teve o intestino perfurado. De lá para cá, o ex-presidente realizou 10 cirurgias.

Ao todo, 7 procedimentos tiveram relação com o ferimento na barriga. Em julho de 2021, o ex-presidente apresentou soluços persistentes e foi internado depois de ser diagnosticado com suboclusão intestinal.

Oclusão é uma obstrução, quando a alimentação e as secreções não conseguem progredir pelo tubo digestivo. No caso do ex-presidente, o termo “suboclusão” indica que há uma obstrução parcial. A suboclusão é uma oclusão incompleta.

Fonte: https://www.poder360.com.br/poder-gente/bolsonaro-nao-deve-ir-a-ato-por-anistia-apos-veto-de-medicos/

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