Presidente pediu a libertação de reféns pelo grupo extremista Hamas e disse que “sem ações coletivas”, crises podem se multiplicar e se aprofundar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta 4ª feira (13.dez.2023) um cessar-fogo permanente em Gaza e disse que o Brasil “segue de luto com trágico conflito entre Israel e Palestina”. O presidente pediu também a libertação de todos os reféns em poder do grupo extremista Hamas.
“O Brasil segue de luto com o trágico conflito entre Israel e Palestina. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e resulta em milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, disse durante seu discurso em reunião do G20, realizada no Itamaraty.
Lula defendeu que a comunidade internacional trabalhe pela criação do Estado Palestino como forma de solucionar o conflito.
“Sem ação coletiva, essas múltiplas crises podem multiplicar-se e aprofundar-se. […] Não nos convém um mundo marcado pelo recrudescimento dos conflitos, pela crescente fragmentação, pela formação de blocos protecionistas e pela destruição ambiental. Suas consequências seriam imprevisíveis para a estabilidade geopolítica”, disse.
Na 2ª feira (11.dez), Lula recebeu no Palácio do Planalto os familiares do brasileiro Michel Nisenbaum, um dos sequestrados pelo Hamas e mantidos reféns na Faixa de Gaza. Mary Shohat e Hen Mahluf, a irmã e a filha de Michel, fazem parte da comitiva de parentes de sul-americanos sequestrados pelo grupo, que também passou por Argentina e Uruguai.