Líder republicano na Casa Alta do Congresso, John Thune, disse que a votação que começa na 6ª feira (27.jun) busca resolver preocupações quanto a cortes na saúde
O líder do Partido Republicano no Senado dos Estados Unidos, John Thune, disse nesta 3ª feira (24.jun.2025) que a Casa Alta do Congresso analisará na 6ª feira (27.jun) o “grande e lindo” projeto de lei do presidente Donald Trump (Partido Republicano).
Em entrevista ao jornal digital Axios, Thune não confirmou se o partido busca aprovar o projeto no mesmo dia que iniciar a análise. O republicano indicou que o partido buscará resolver divergências para assegurar os 51 votos necessários para aprovação do pacote fiscal.
Os republicanos são maioria no Senado –53 cadeiras contra 45 do Partido Democrata–, mas alguns senadores do partido se opõem ao projeto de Trump.
A maioria das críticas, como dos congressistas Jerry Moran, Susan Collins e Lisa Murkowski, citam o corte no Medicaid –programa de saúde para famílias de baixa renda– e no Salt (Imposto Estadual e Local).
Outros senadores republicanos, como Rand Paul e Mike Lee, seguem uma linha de austeridade fiscal –visão econômica que busca cortar o gasto público e reduzir o deficit das contas do governo.
A reunião de 6ª feira (27.jun) no Senado não focará em aprovar o projeto de imediato, mas em discutir e propor alterações que agradem certas bases do partido e assegurem a quantidade necessária de votos.
O líder da maioria no Senado disse que, apesar das divergências existentes, o projeto deve ser aprovado antes da comemoração do 4 de julho –prazo imposto por Trump.
Em publicação no Truth Social, pediu que os senadores “se tranquem em um quarto se necessário, não voltem para casa”, mas que “fechem acordo esta semana”.
“Agora que [tivemos] paz no exterior, precisamos terminar o trabalho aqui em casa, aprovando ‘o grande, enorme e lindo projeto de lei’. Será um presente histórico para o grande povo dos Estados Unidos da América, ao iniciarmos a celebração do 250º aniversário do nosso país […]. Ninguém sai de férias até que [o acordo] esteja feito”, afirmou Trump.