Houve recuo de 62,5% ante o mesmo período em 2024, mas vendas atingiram R$ 16,05 bilhões no período –com alta de 0,2% sobre o ano passado; varejista afirma que resultados “evidenciam a solidez” do ecossistema da empresa
O Magalu apresentou lucro líquido ajustado de R$ 11,2 milhões no 1º trimestre de 2025. Na comparação interanual, houve recuo de 62,5%.
O lucro líquido ajustado é o indicador que expressa o resultado financeiro de uma empresa depois de serem deduzidos todos os custos e despesas, inclusive itens extraordinários ou não recorrentes. Trata-se da métrica que avalia a saúde financeira de um empreendimento.
A varejista divulgou o balanço financeiro nesta 5ª feira (8.mai.2025). Eis a íntegra (PDF – 2 MB) do documento.
Em 2024, o Magalu havia registrado lucro líquido ajustado de R$ 276,7 milhões. No 4º trimestre do ano passado, os ganhos foram de R$ 139,2 milhões.
Já o lucro líquido não recorrente foi de R$ 12,8 milhões no 1º trimestre de 2025. Essa cirfa representa recuo de 54,3% ante o mesmo período em 2024, quando esse indicador havia sido de R$ 27,9 milhões.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado atingiu R$ 758,8 milhões no 1º trimestre deste ano. Equivale a uma margem de 8,1% e a um avanço de 0,7 ponto percentual ante o mesmo trimestre de 2024.
A seguir, 2 gráficos que o Magalu incluiu no comunicado de divulgação de seu do 1º trimestre de 2025, com o Ebitda e a margem bruta:
VENDAS
As vendas totais do Magalu atingiram R$ 16,05 bilhões no 1º trimestre de 2025 –alta de 0,2% ante o mesmo período em 2024.
Segundo a varejista, as vendas se dividiram desta forma:
lojas físicas – R$ 4,86 bilhões (alta de 6,2% ante o 1º trimestre de 2024);
e-commerce – R$ 11,19 bilhões (queda de 2,3%).
Só as vendas do marketplace –plataforma de comércio eletrônico do Magalu para terceiros– totalizaram R$ 4,56 bilhões. Representa queda de 1,8% na comparação com o 1º trimestre de 2024.
No comunicado ao mercado, o Magalu afirma que os resultados de janeiro a março de 2025 “evidenciam a solidez do ecossistema Magalu em um ambiente macroeconômico que ainda exige disciplina e foco”.
“Nos primeiros 3 meses do ano, destacamos o contínuo avanço do resultado operacional do Magalu, com a evolução dos serviços que compõem o nosso ecossistema e a fortaleza do modelo multicanal”, diz a varejista.
O Magalu afirma que a Luizacred –financeira controlada pelo Magalu e pelo banco Itaú– contribuiu para o resultado positivo.
“O lucro líquido da Luizacred atingiu R$ 84 milhões no período, um aumento expressivo comparado ao resultado de R$ 13 milhões no 1º trimestre do ano passado. Esse resultado foi acompanhado por uma melhora consistente nos indicadores de qualidade da carteira, refletindo a assertividade da nossa política de crédito e dos esforços de cobrança”, afirma a diretoria.
A varejista terminou março de 2025 com 1.245 lojas. Dessas, 1.015 são convencionais e 230, virtuais. No mesmo mês em 2024, eram 1.263 ao todo.
A geração de caixa operacional do Magalu nos 12 meses encerrados em março atingiu R$ 2,42 bilhões. Recuou 9% em relação aos R$ 2,66 bilhões registrados nos 12 meses encerrados em março de 2024.
“Tanto a otimização dos estoques quanto a monetização de impostos devem continuar evoluindo ao longo do ano, contribuindo para a geração de caixa de 2025”, afirma a varejista.
DESTAQUES
Leia abaixo outros destaques do balanço financeiro do Magalu no 1º trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024 (a imagem é do comunicado da empresa):
Disclaimer: o CEO do Magalu, Frederico Trajano, é acionista minoritário do jornal digital Poder360.