Ministra da Igualdade Racial diz que caso é “violência política de gênero e raça”; a deputada acionou a PF para pedir investigação
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, saiu em defesa da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) depois de a congressista relatar ter recebido ameaças de morte pela internet por causa do vídeo sobre o monitoramento de transações via Pix acima de R$ 5.000.
Em seu perfil no X (ex-Twitter), Anielle afirmou no domingo (19.jan.2025) que o caso configura “violência política de gênero e raça” e que não deve ser normalizado. A deputada acionou a PF (Polícia Federal) para pedir a abertura de um inquérito para apurar os comentários.
De forma indireta, a ministra criticou o vídeo anti-fiscalização feito pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que soma 322 milhões de views no Instagram. O congressista mineiro liderou o movimento nas redes que fez o governo recuar e derrubar a medida da Receita Federal.
“Tem uma outra diferença bem grande entre eles. No vídeo com informações falsas, quem protagonizou e contou mentiras está aí, sem responsabilização pelos seus atos. Por hora!”, escreveu.
HILTON REBATE NIKOLAS
Erika Hilton afirmou que “o governo Lula nunca defendeu a taxação” do Pix e que a proposta do Executivo foi “aumentar o limite de monitoramento de transações financeiras de R$ 2.000 para R$ 5.000” para coibir atividades ilegais e combater crimes financeiros.
O vídeo publicado no Instagram soma 102 milhões de visualizações até as 20h27 desta 2ª feira (20.jan).
Assista:
Estão mentindo pra você.
O Pix é só uma cortina de fumaça. pic.twitter.com/CCwKCKizED
— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) January 18, 2025